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Apesar dos esforços médicos, Alícia Valentina teve morte cerebral confirmada pelo HR nesta segunda-feira (8) (Reprodução/Redes sociais). |
Um adolescente foi apreendido pela agressão que levou à morte da menina Alícia Valentina, de 11 anos, confirmou a Polícia Civil de Pernambuco, nesta quinta-feira (11).
Segundo a corporação, a ação ocorreu por meio equipe da Delegacia de Belém de São Francisco, que cumpriu o mandado de internação provisória do menor de idade por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal seguida de morte.
O adolescente foi localizado próximo ao distrito de Nazaré, na zona rural do município de Floresta, a aproximadamente 46 quilômetros de Belém do São Francisco, município onde ocorreu o crime.
De acordo com nota divulgada pela corporação, "após a apreensão foram feitas as comunicações legais, exame traumatológico, e o adolescente encaminhado para a internação." "A investigação segue em andamento", finaliza.
CASO ALÍCIA
As agressões ocorreram na quarta-feira (3), na Escola Municipal Tia Zita. O boletim detalha que Alícia foi interceptada no banheiro ou próximo dele, quando os colegas iniciaram as agressões.
O documento também cita como autor um dos meninos, cujo nome não pode ser divulgado por causa do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
De acordo com o boletim de ocorrência, quatro meninos e uma menina participaram das agressões. O relato de uma criança que testemunhou o ataque aponta que o espancamento começou porque Alícia se recusou a “ficar” com um dos colegas. No entanto, uma das tias da criança afirma que a motivação não foi confirmada oficialmente.
Depois do espancamento, a menina foi socorrida por funcionários da escola e levada ao hospital do município, onde recebeu medicação e foi liberada. Em casa, apresentou sangramento no ouvido. A mãe decidiu levá-la a um posto de saúde, mas, novamente, a filha foi liberada.
Horas depois, Alícia vomitou sangue e diante da gravidade dos sintomas, a mãe a levou ao Hospital Municipal de Belém do São Francisco. De lá, a criança foi encaminhada para o Hospital de Salgueiro, a cerca de 80 quilômetros, até ser transferida ao Hospital da Restauração, no Recife. No domingo (7), os médicos confirmaram a morte cerebral.
O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal, mas a ocorrência foi retificada para lesão corporal seguida de morte. O registro foi feito pela tia de Alícia, já que a mãe acompanhava a filha nos hospitais.
O Ministério Público de Pernambuco instaurou procedimento administrativo para acompanhar o caso e pediu informações à prefeitura, que informou estar colaborando com as investigações.
Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) lamentou o caso e destacou que a "escola tem o papel de ensinar e construir conhecimento, respeito, princípios de solidariedade, empatia, regras e disciplina na perspectiva da cidadania para o convívio em sociedade. Mas tem feito esse trabalho praticamente sozinha".
Segundo a corporação, a ação ocorreu por meio equipe da Delegacia de Belém de São Francisco, que cumpriu o mandado de internação provisória do menor de idade por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal seguida de morte.
O adolescente foi localizado próximo ao distrito de Nazaré, na zona rural do município de Floresta, a aproximadamente 46 quilômetros de Belém do São Francisco, município onde ocorreu o crime.
De acordo com nota divulgada pela corporação, "após a apreensão foram feitas as comunicações legais, exame traumatológico, e o adolescente encaminhado para a internação." "A investigação segue em andamento", finaliza.
CASO ALÍCIA
As agressões ocorreram na quarta-feira (3), na Escola Municipal Tia Zita. O boletim detalha que Alícia foi interceptada no banheiro ou próximo dele, quando os colegas iniciaram as agressões.
O documento também cita como autor um dos meninos, cujo nome não pode ser divulgado por causa do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
De acordo com o boletim de ocorrência, quatro meninos e uma menina participaram das agressões. O relato de uma criança que testemunhou o ataque aponta que o espancamento começou porque Alícia se recusou a “ficar” com um dos colegas. No entanto, uma das tias da criança afirma que a motivação não foi confirmada oficialmente.
Depois do espancamento, a menina foi socorrida por funcionários da escola e levada ao hospital do município, onde recebeu medicação e foi liberada. Em casa, apresentou sangramento no ouvido. A mãe decidiu levá-la a um posto de saúde, mas, novamente, a filha foi liberada.
Horas depois, Alícia vomitou sangue e diante da gravidade dos sintomas, a mãe a levou ao Hospital Municipal de Belém do São Francisco. De lá, a criança foi encaminhada para o Hospital de Salgueiro, a cerca de 80 quilômetros, até ser transferida ao Hospital da Restauração, no Recife. No domingo (7), os médicos confirmaram a morte cerebral.
O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal, mas a ocorrência foi retificada para lesão corporal seguida de morte. O registro foi feito pela tia de Alícia, já que a mãe acompanhava a filha nos hospitais.
O Ministério Público de Pernambuco instaurou procedimento administrativo para acompanhar o caso e pediu informações à prefeitura, que informou estar colaborando com as investigações.
Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) lamentou o caso e destacou que a "escola tem o papel de ensinar e construir conhecimento, respeito, princípios de solidariedade, empatia, regras e disciplina na perspectiva da cidadania para o convívio em sociedade. Mas tem feito esse trabalho praticamente sozinha".
Da redação do Blog Raio do Agreste de Pernambuco
Com informações do Diário de Pernambuco
Com informações do Diário de Pernambuco
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