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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Menino morre e corpo passa 24 horas no sofá de casa; pais são irmãos e não socorreram criança em Paulista, no Grande Recife


 
Uma criança de 2 anos morreu e os pais, que são irmãos consanguíneos e mantém um relacionamento incestuoso, passaram um dia inteiro com o corpo dentro de casa, na comunidade Asa Branca, em Paulista, no Grande Recife. Segundo o Conselho Tutelar, o garoto convulsionou e o casal não socorreu a criança.

O menino faleceu no domingo (31) e o caso foi descoberto na segunda-feira (1º), por um vizinho que acionou a polícia. Os irmãos, que não foram presos pela omissão de socorro, também têm uma filha de 9 meses, acolhida pelo Conselho Tutelar.

Os pais das crianças têm 18 e 24 anos. Os nomes dos envolvidos não serão divulgados, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

No país, incesto não é tipificado como crime. Na medicina, a prática é fortemente condenada devido a riscos de desenvolvimento de má formação congênita em filhos de relações incestuosas.

A conselheira tutelar Claudia Roberta contou que, segundo os pais, a criança morreu após uma convulsão. Ela disse, também, que o casal mora próximo a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), mas, mesmo assim, não tentou socorrer o filho.

"O menino convulsionou, eles não sabiam o que fazer, tentaram reanimar, mas não conseguiram. Aí eu perguntei: 'Chamaram socorro, chamaram Samu, levaram para UPA?' Não. Mas também não falaram mais nada. Saíram [de casa], voltaram e o menino no sofá", contou a conselheira tutelar.

Vizinhos contaram que o casal era negligente com os filhos, e que a criança que morreu já tinha sido acolhida pelo Conselho Tutelar de Olinda, quando os pais moravam no bairro do Varadouro. Porém, após audiência, o juiz decidiu devolver a criança ao pai e à mãe.

A própria mãe das crianças também já foi acolhida pelo Conselho Tutelar, antes de completar a maioridade. Os pais não são casados formalmente, já que, no Brasil, é proibido o casamento incestuoso.

Foi um dos moradores da região que percebeu que a criança estava morta dentro de casa e chamou a Polícia Militar. Os policiais foram à residência na manhã da segunda (1º), mas ninguém atendeu e a casa estava fechada.

Mais tarde, ao ser informado que policiais foram ao local, o pai do menino ligou para a polícia e contou sobre o corpo do filho. Os policiais foram à casa novamente e isolaram o local. A equipe do Conselho Tutelar chegou por volta das 21h.

"Quando a gente entrou, a população toda estava lá. Muita gente. Foi nítida a negligência que os vizinhos informaram que esses pais faziam com as crianças. [Os pais] estavam sentados, porque tinha muita polícia, porque queriam linchar eles no local", contou a conselheira Claudia Roberta.

Por meio de nota, a Polícia Civil afirmou que o caso foi registrado pela Equipe de Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte como "morte a esclarecer, sem indício de crime". Eles foram ouvidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, mas não foram presos. A bebê resgatada não apresentava sinais de maus-tratos. Segundo a conselheira tutelar, caso os avós queiram assumir os cuidados da criança, será necessária decisão judicial da Vara da Infância para que ela saia da unidade de acolhimento institucional e volte para a família.
 
Da redação do Blog Raio do Agreste de Pernambuco
Com informações do Blog Estação Notícias
 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Coveiro acha corpo sentado em cova aberta em cemitério no Grande Recife

Corpo de homem foi achado sentado em cova aberta no cemitério público de Moreno, no Grande Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp

Um trabalhador encontrou o corpo de um homem sentado em cima da cova onde tinha sido enterrado no cemitério público de Moreno, no Grande Recife. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o cadáver sendo retirado do local e levado por uma viatura do Instituto de Medicina Legal (IML), que fica na área central da capital pernambucana.

Segundo relatos de testemunhas publicados na internet, o corpo é de um homem identificado como Vladimir Vital e foi retirado da sepultura e deixado sobre o túmulo. Em uma foto tirada no local, é possível ver que a lápide tinha sido reaberta. O caso é investigado pela Polícia Civil.

O corpo foi achado na manhã da quarta-feira (27) no Cemitério Público Morada das Verdes Colinas, no bairro de Pedreiras. Segundo a prefeitura de Moreno, o cadáver foi localizado nessa posição por um coveiro que chegava para trabalhar.

Por meio de nota, a gestão do município disse que tomou conhecimento da situação pelo servidor e que acionou imediatamente as autoridades policiais. A prefeitura não informou há quanto tempo o homem estava enterrado no local.

Já a Polícia Civil afirmou que a ocorrência foi registrada na Delegacia da 21ª Circunscrição de Moreno e que as investigações estão "em andamento até a completa elucidação do caso".

Até a última atualização desta reportagem, nenhum suspeito de abrir a cova foi identificado. Também não foi confirmada a motivação do crime. O g1 perguntou à Polícia Civil se foi roubado algum objeto que estava dentro da lápide, mas não obteve resposta.

Previsto no Artigo 212 do Código Penal, o vilipêndio de cadáveres é considerado um crime contra o respeito aos mortos, sendo punido com multa e penas que variam de um a três anos de prisão.

Da redação do Blog Raio do Agreste de Pernambuco
Com informações do G1 Pernambuco

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