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| Com apenas 1,47% da capacidade total, reservatório entra em situação de alerta e força mudanças drásticas no calendário de distribuição de água em Passira, Cumaru, Riacho das Almas e Bezerros. | 
O
 cenário de estiagem no Agreste pernambucano se agravou e ameaça o 
abastecimento de milhares de moradores. A Barragem de Jucazinho, 
localizada em Surubim, está operando com apenas 1,47% da capacidade 
total, um dos níveis mais baixos da última década. O reservatório, que 
comporta até 204 milhões de metros cúbicos de água, é responsável por 
atender diversas cidades da região e entrou em situação crítica diante 
da falta de chuvas.
Com a previsão climática desfavorável para os próximos meses — segundo dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a tendência é de chuvas abaixo da média —, a Compesa anunciou ajustes emergenciais no calendário de abastecimento de Passira, Cumaru, Riacho das Almas e Bezerros, cidades atendidas pelo Tramo Sul do Sistema Integrado Jucazinho. As mudanças começam a valer a partir da terça-feira, 4 de novembro.
Entre as medidas adotadas está a redução da vazão da barragem, que passará de 400 para 250 litros por segundo, uma tentativa de preservar o volume remanescente e garantir o funcionamento do sistema até a conclusão das obras estruturantes em andamento.
A presidência da Compesa, comandada por Douglas Nóbrega, tem mantido diálogo direto com os prefeitos das quatro cidades afetadas. A empresa reforçou que as ações são inevitáveis diante da severa estiagem e buscam assegurar o fornecimento mínimo até que novas adutoras entrem em operação.
Os novos calendários de abastecimento ampliam o tempo de rodízio nas cidades:
Apesar das restrições, as obras estruturantes seguem em ritmo acelerado. Passira, Cumaru e Riacho das Almas devem ser beneficiadas com a inversão da Adutora de Jucazinho via ETA Salgado, cujos testes estão previstos ainda para este ano, com expectativa de normalização do abastecimento em 2026.
Já Bezerros será atendida pela Adutora do Agreste, com mais de 90% de avanço físico, e pela Adutora de Serro Azul, já concluída e em fase final de testes. As intervenções prometem restabelecer o abastecimento diário e encerrar o longo período de rodízio que tem afetado os moradores.
A Compesa mantém equipes em campo e afirma que as medidas emergenciais são indispensáveis para evitar um colapso total no sistema hídrico de Jucazinho.
Com a previsão climática desfavorável para os próximos meses — segundo dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a tendência é de chuvas abaixo da média —, a Compesa anunciou ajustes emergenciais no calendário de abastecimento de Passira, Cumaru, Riacho das Almas e Bezerros, cidades atendidas pelo Tramo Sul do Sistema Integrado Jucazinho. As mudanças começam a valer a partir da terça-feira, 4 de novembro.
Entre as medidas adotadas está a redução da vazão da barragem, que passará de 400 para 250 litros por segundo, uma tentativa de preservar o volume remanescente e garantir o funcionamento do sistema até a conclusão das obras estruturantes em andamento.
A presidência da Compesa, comandada por Douglas Nóbrega, tem mantido diálogo direto com os prefeitos das quatro cidades afetadas. A empresa reforçou que as ações são inevitáveis diante da severa estiagem e buscam assegurar o fornecimento mínimo até que novas adutoras entrem em operação.
Os novos calendários de abastecimento ampliam o tempo de rodízio nas cidades:
- Passira: de 8 dias com água e 15 sem, passa para 8 x 22;
 - Cumaru: de 7 x 15 para 7 x 23;
 - Riacho das Almas: de 7 x 23 para 5 x 25;
 - Bezerros: de 10 x 20 para 5 x 25.
 
Apesar das restrições, as obras estruturantes seguem em ritmo acelerado. Passira, Cumaru e Riacho das Almas devem ser beneficiadas com a inversão da Adutora de Jucazinho via ETA Salgado, cujos testes estão previstos ainda para este ano, com expectativa de normalização do abastecimento em 2026.
Já Bezerros será atendida pela Adutora do Agreste, com mais de 90% de avanço físico, e pela Adutora de Serro Azul, já concluída e em fase final de testes. As intervenções prometem restabelecer o abastecimento diário e encerrar o longo período de rodízio que tem afetado os moradores.
A Compesa mantém equipes em campo e afirma que as medidas emergenciais são indispensáveis para evitar um colapso total no sistema hídrico de Jucazinho.
Da redação do Blog Raio do Agreste de Pernambuco 
Com informações do Blog Estação Notícias
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